quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Barulho

Há demasiado ruído em torno disto da Grécia. Mantenho a minha posição: 1º as coisas correram bem ao governo Syriza; 2º tudo vai depender da execução de um programa de austeridade assente na eficiência do estado, combate à evasão fiscal, correcção de excessos no sector público e alívio para a maioria dos cidadãos; 3º daqui a um ano, dependendo do que acontecer na Grécia e no resto da periferia europeia, será então possível tirar conclusões. Fiquemos por aqui, por agora.

Passam-se neste momento coisas de extrema gravidade (ou de gravidade extrema, dependendo de a escrita estar inquinada por anglicismos ou não, caralho!) neste mundo, que exigem a minha atenção.

1º, o Bruno de Carvalho é uma excelente pessoa. É claro um bocado parolo, labrego até, mais daí advém a sua espetacularidade. O Sporting precisava de um mudança abrupta e furiosa, para evitar a falência que estava logo ali ao virar da esquina. Tendo em conta a tendência  anterior para ter à frente do clube pessoas de bem medíocres (perdoem-me a redundância), era preciso isto mesmo, um tipo meio tonto que deixe as pessoas azamboadas com tanto movimento inconsequente. Daqui a uns anos ele evoluirá seguramente para um estatista da bola. Veja-se o presidente do Benfica, cujo nome agora não me lembro, mas parece-me que rima com 'labrego mal cheiroso', e confirme-se que se este animal conseguiu atingir a posição de respeitabilidade que correntemente ocupa, o Bruno de Carvalho, com um bocadinho mais de experiência e acumulando o gravitas que daí decorre, será dentro de pouco como um buda dourado que as velhas beatas do Campo Grande vão querer beijar dia e noite para dar sorte.

2º o filme Boyhood, que ainda não vi, parece ser interessante. Mas por outro lado, tenho dúvidas. Por outro lado, ainda mais ao lado, descobri isto. Ainda não assinei, por razões que vou clarificar dentro em pouco, quando tiver tempo para concluir aquele post épico que ando a preparar desde há vários anos, e que vai provocar pelo menos três orgamos a quem o ler. Mas vou continuar a pensar que gostava muito de me juntar a este serviço, embora duvide que o vá fazer.

3º o facebook é uma fonte de alegrias apenas comparável ao regozijo de me encontrar com o criador cada domingo na missa da manhã.

4º continuo a achar que aquela conversa dos portugueses isto e aquilo e que não prestam para nada e o caralho que os foda a todos, é muito cocó.

5º o Passos Coelho e sua ministra das finanças juntamente com o Mariano Rajoy são seguramente e para todo o sempre os maiores filhos da puta a pisar a terra deste lado dos pirinéus. Se quiserem uma análise técnica que sustente esta minha afirmação terão que esperar.

6º gosto de beijinhos, abraços e carícias.

7º se alguém tiver sugestões sobre como posso melhorar a minha gramática, sintaxe e qualidade geral da escrita, sem ter que estudar qualquer uma destas coisas, nem passar mais tempo a rever os textos, nem trabalhar muito, diga-me por favor.