terça-feira, 7 de julho de 2015

Nadinha

Eu não percebo nada de futebol, embora seja claro para mim que apesar disso percebo mais de futebol do que muita gente que diz adorar futebol, tudo devido ao facto de que quando eu vejo futebol estou de facto a tentar apreciar a coisa, em vez de buscar provas irrefutáveis que corroborem a minha teoria da conspiração sobre o facto de que a liga está comprada e toda a gente o sabe e quem nega é porque faz parte do esquema.

É também claro para mim que gosto de futebol porque vivo no Reino Unido, país onde o futebol é discutido de forma diferente e mais interessante. Uma das coisas mais lindas deste mundo é o rumour mill do The Guardian of Manchester (este nome é mesmo só para os entendidos ;) ). Ora vejam lá esta pérola, tirada daqui:

"The Mill has never paid much attention to Ángel Di María’s tattoos and nor, presumably has Louis van Gaal. And that might just be where we’re both going wrong. Because suspicions have been aroused this morning that there is more to the Argentinian’s inkwork than meets the eye, which is just as well because all that meets the eye is a collection of stars, numbers and smudges that look awfully like nearly everyone else’s tattoos. But here’s the thing: when Di María is placed under a special infra-red light, his body art actually contains coded clues to the location of an unimaginably vast treasure stash that hunters have been seeking for centuries.

That, at any rate, is what the Mill has deduced from reports that Bayern Munich have grown so desperate to get their clutches on Di María that, in return, they are willing to offer Manchester United a large sum of cash, Arjen Robben and Thomas Müller! And some reports go so far as to claim that the German club may even throw Bastian Schweinsteiger into the deal, too! Heck, if United stand their ground they may even be able to get Bayern to add Manuel Neuer, Pep Guardiola, a fleet of BMWs and the Hofbräuhaus."

PS. De vez em quando leio coisas que escrevi mais atrás e vejo que dou muitos erros ortográficos. Peço imensa desculpa pelo sucedido. Em parte é porque a puta da tecnologia do auto-correct assume que estou a escrever em Inglês e de vez em quando muda-me as palavras automaticamente. Se alguém souber como posso desligar isto agradeço que me informem. Em outra parte é porque estou a escrever à pressa porque tenho que voltar ao trabalho minhas bestas, logo parem de se queixar caralho. Seja como for peço imensa desculpa pelo sucedido, que jamais seria tolerado por pessoas excepcionais como o Pedro Mexia ou o Pacheco Pereira, duas pessoas de direita com as quais no momento actual me identifico, embora não ideologicamente, que isso fique bem claro.

PS2. Não comentei sobre o belo acontecimento político do passado Domingo porque o que tinha a dizer já o disse nas últimas semanas. O mais importante sobre tudo isto escrevi bem antes, aqui, e volto a reproduzi-lo: a contribuição mais importante que o Syriza nos poderá dar dependerá de resultados que só se verão daqui a uns anos. Todos os totós que tentam medir o sucesso ou o fracasso deste processo com base em coisas que se passam em meia dúzia de horas estão enganados e deveriam dar um tiro na cabeça o mais rápido possível, se faz favor e obrigado.