Entretanto, também por virtude do contexto nacional, tenho a
um metro de mim, às 10:00 horas, uma italiana feia mas mamalhuda e empertigada,
cuja única função, parece-me, é estar de pé a rearranjar o cabelo, a olhar para nós e a passear-se no
palco entre apresentações para termos algo em que repousar os olhos enquanto
respiramos fundo pedindo ao nosso senhor que nos dê força para aguentar o resto
do dia.
terça-feira, 9 de junho de 2015
tutti frutti
Estou outra vez, caros amigos, fechado numa sala a ouvir
gente aborrecida a falar. Como estamos em Itália há uma série de gente
importante, que chega atrasada, fala 5 minutos em platitudes e clichés, e
depois sai. Merda para todos eles. Agora começam as apresentações a sério.